quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Meu pequeno broto

Sinto muita falta da minha bebê pequenininha.

Estou vendo ela crescer, espixar como um brotinho de bambu, penso nela como uma menininha grandinha perto do que era quando nasceu, mas é tão pequena perto do meu tamanho (físico é claro, porque a grandeza de uma criança é imensurável!).

Fico pensando na inocência da minha filha. Fico pensando na semente que plantei nesse mundo de "ai meu Deus".

(E penso todos os dias se rega-la como rego é o suficiente.)

Da terra do meu mundo já sai um broto. Um broto discreto, sorridente, que será um mundo inteiro, solta nesse mundo grandão.

É a primeira folinha, de muitas, desta obra-prima (como a Natureza é perfeita)!

Mas me bate uma insegurança, ao saber que educar e criar esta semente de esperança pra toda a humanidade é m inha responsabilidade. Então eu rezo:

"E quando este brotinho lindo for árvore,
espero que dê sombra a muitas outras sementes
e que quando for grande veja sua pequenez diante da imensidão da árvore dona da vida, Deus,
e que vendo sua pequenez seja feliz."

Pois ela grande, e tão grande, que não coube no meu peito e ultrapassou os limites do meu mundo, e criou um novo mundo, e que (ufa! que sorte) tem espaço pra mim...
Juliana Fernandes

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