Sinto muita falta da minha bebê pequenininha.
Estou vendo ela crescer, espixar como um brotinho de bambu, penso nela como uma menininha grandinha perto do que era quando nasceu, mas é tão pequena perto do meu tamanho (físico é claro, porque a grandeza de uma criança é imensurável!).
Fico pensando na inocência da minha filha. Fico pensando na semente que plantei nesse mundo de "ai meu Deus".
(E penso todos os dias se rega-la como rego é o suficiente.)
Da terra do meu mundo já sai um broto. Um broto discreto, sorridente, que será um mundo inteiro, solta nesse mundo grandão.
É a primeira folinha, de muitas, desta obra-prima (como a Natureza é perfeita)!
Mas me bate uma insegurança, ao saber que educar e criar esta semente de esperança pra toda a humanidade é m inha responsabilidade. Então eu rezo:
"E quando este brotinho lindo for árvore,
espero que dê sombra a muitas outras sementes
e que quando for grande veja sua pequenez diante da imensidão da árvore dona da vida, Deus,
e que vendo sua pequenez seja feliz."
Pois ela grande, e tão grande, que não coube no meu peito e ultrapassou os limites do meu mundo, e criou um novo mundo, e que (ufa! que sorte) tem espaço pra mim...
Juliana Fernandes
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